A ciência do amor

“Enquanto tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever”.

 Assisti uma reportagem no Globo Repórter sobre o efeito da paixão em nós seres humanos, e apesar da ciência tentar revelar a química humana, ela não é capaz de amar, a não ser a sua própria sabedoria.

O proveito maior de toda reportagem se resumiu no Córtex Cerebral, acredito que o meu esteja em maior quantidade, pois é justamente ele que tem a função de censurar o fogo acelerado da paixão. Ele é o bom-senso em forma de hormônio.

Enquanto o Córtex exercita sua melhor função, minha Dopamina, a causadora da emoção, a libertadora talvez, esteja fazendo o mesmo que a Bela Adormecida, dormindo.
            Acredito que uma grande maioria de pessoas já passou ou esteja passando pelos sintomas de uma avassaladora paixão: aquele embaraço, a tal felicidade... E a responsabilidade que deveria ser do Cérebro recai no Coração.
Em linhas gerais é necessário averiguar os próprios sentimentos.

Se Amar fosse tão simples como microondas os sentimentos seriam mais resumidos (se é que seja possível resumi-los), mas Deus não nos abençoou com a graça da total simplificação, ou seja, rapadura é doce, mas, não é mole não. Desde modo, o que é difícil não é fácil mesmo.

Sei que estou sendo intransigente, porque nem todos vêem o amor como um bicho-de-sete-cabeças e ele não é mesmo. Mas como não devo tomar os outros como exemplo (sempre), nem impor minha vontade, é que tento me resumir e quando faço isso sei dizer quem sou: não me resumo a títulos.

Sei somente que por mais que achamos que conhecemos uma pessoa, por mais que convivemos com ela(s) em resumidas linhas, não a conhecemos. É fácil conhecer o corpo alheio, difícil é conhecer a alma e para muitos inclusive para a própria Ciência esse é um dos maiores desafios humano.