domingo, junho 23, 2013

Como diz uma velha amiga, escrever para mim é aliviar as inquietações das perguntas sem respostas, dos encontros inesperados e das lágrimas mal resolvidas.
Hoje encontro-me cansada e ausente, cansada das longas esperas. Eu que não sei amar, que somente amo torto e desencontrado.
Ah! Se mais um pouco de amor soprasse minhas narinas, certamente voltaria a ter esperanças.
Creio que enlouqueci, de amor ardente e zeloso. Sinto falta das tardes tranqüilas, das viagens inesperadas, das conversas soltas e dos abraços de rodoviária.
Eu que de tanto querer amar, acabei rodeada pelas encruzilhadas da paixão.  Se ao menos você olhasse em meus olhos e percebesse o quanto tenho padecido.
Eu que acreditei nas loucuras advindas da tua voz, e que no áspero beijava−te com calor ardente.
Não posso apagar as pegadas cravadas em meu peito. Como "outra" tatuagem tem sido o seu amor em mim.
Não me resta nada a esperar, não tenho mais nada, porque tudo que eu tinha ou supunha ter, entreguei−te, entreguei−te junto com meus devaneios.    


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