
Continuo com a capacidade de raciocínio: Já estudei matemática que é a loucura do raciocínio _mas agora quero o plasma, quero me alimentar diretamente da placenta. Tenho um pouco de medo: medo ainda de me entregar pois o próximo instante é o desconhecido.
Cada coisa tem um instante em que ela é.
Quero possuir os átomos do tempo.
Nem sei sobre o que estou escrevendo: sou obscura para mim mesma.
Quero lonjuras quero Paris .
Ouve meu silêncio. Lúcida escuridão, luminosa estupidez.
Queremos não o que está feito, mas o que tortuosamente ainda- se faz. Da queda é que começamos a fazer a nossa vida.
Calo-me porque não sei qual é o meu segredo.
PENSO que agora terei que pedir licença para nascer um pouco.Não, não consegui nascer.
Eu e minha liberdade que não sei usar.
Nós que somos antes, quase, nunca. Tudo ao acaso.
Quando penso no que vivi-me parece que fui deixando meu corpo pelo caminho.
...Pois acreditava que ganhando o mundo conseguiria ganhar-se a si próprio.
Nosso instinto precedera a nossa inteligência.
O melhor ainda não foi escrito, o melhor está nas entrelinhas.
E a disfarçar com meu próprio engano.
Em pleno dia era noite.
Por hábito estou procurando na chuva o que em outro momento me servia de consolo.
COM A sua Morte ELE venceu as mortes todas. E o canto apenas atravessaria como uma leve flauta o Silêncio! E nada mais me é dado a saber.
Tudo quanto sucede é vaidade, afinal quem sou eu?
Sou como o vento passageiro que atravessa e vai embora, como onda no oceano
Assim como o amor.
Nós que éramos a alegria dos outros não a própria.
Era esse o meu Universo.
A mim que me conheço tão pouco estas águas, descobri que a minha sede tem todas as cores.Porque a mim me importaria deixasse de ser Eu mesma e a poesia.
Não mostre com palavras o que você gostaria que fosse uma ação,
Mostre com ações o que verbaliza com as palavras.
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