quinta-feira, janeiro 07, 2010

Medo da Felicidade




“ O amor não é um super-herói que resolve tudo”, retirei essa frase de um desses livros sobre relacionamentos e é incrível como esses livros são procurados e não digo que seja só por adolescentes.
Não que eles darão as respostas para todas as nossas inquietações,nossas inquietações só podem ser solucionadas por nós mesmos.
E muitas são as pessoas que acreditam que o casamento é a cura para todos os males [referente a vida a dois] ou que mudando o outro pode se ser feliz.
E muitas vezes me pergunto se o Amor é tudo?
_ ÁS vezes sim, ás vezes não.
Dizem que “ só se ama aquilo que se conhece e no entanto creio que dá para entender perfeitamente as razões do coração o que nem sempre é possível é sermos capazes de agir de Acordo com o que é melhor para nós”, embora quaNDO SE está cego de amor como definir o que realmente é prudente?
Quanto aos ‘pequenos amores’: amizades, hobby´s, parentes queridos, fica fácil definir o Amor: estes nos preenchem, mas quanto ao Complemento?
Poderíamos nos definirmos vazios até encontrarmos o par perfeito?
E se o par se desfaz com certeza muda se a admiração, muda se o objeto e isso também não é egoísmo é por outrora gravidade.
Não que não seja mais possível admirar- se aquele ou aquilo que um dia jurou -se ser eterno...
Referente a vida a dois não sou o melhor exemplo a ser dado ou seguido porque é perigoso pedir conselhos e mais arriscado ainda dar um.
Para mim uma das razoes de tantos desamores é o medo da felicidade, pois acreditamos que não somos merecedores de tamanha preciosidade. Felicidade é algo relativo, de fato quase tudo é.
Assim como as fases intermediarias de nossas vidas, o que éramos ontem não nos diz ao certo o que seremos amanhã, entretanto somos o reflexo do hoje.
“ O medo da felicidade está na raiz do pensamento supersticioso: a gente bate na madeira e faz figa justamente quando as coisas não estão boas e Assim nos protegemos através de rituais: é como se eles diminuíssem as chances de as coisas ruins acontecerem “.
Todo mundo tem medo da felicidade .
È evidente que o medo só surge quando o amor é de boa qualidade. SE existirem problemas reais a felicidade será menor e o medo dela também.
... Acredito que por mais que nos esforcemos o medo sempre existirá.
Basicamente a felicidade pode ser tão ambígua quANTO O AMOR, de certo ambos não tem preço o que não quer dizer que a felicidade de um é a alegria do outro, mas isso já é outra historia.
Resumidamente a vida é meio-termo. Não que o Amor seja. Mas dizer que se ama ou não se Ama, que se é feliz ou não ... é manter uma postura muito radical.
Desde modo imagino que cada um sabe ou imagina saber a fórmula para ser feliz e não cabe a mim descrevê-la
Mas que eu jamais permita que o medo impeça-me de jogar.

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