terça-feira, julho 06, 2010


È possível por a tristeza no papel?
Tanta filosofia, tanta esperança, tanto desencontro.
Odeio sábado. Por ser o ódio tão forte quanto o amor, então eu detesto, detesto o vazio do meu quarto à noite porque a vida lá fora é tão diferente da vida cá de dentro. Ainda bem que o Gasparzinho está sempre ao meu lado, ele deixa o silêncio ainda mais original.
A verdade é que a vida é um disfarce constante, assim como é um mentira as músicas que agora ouço.
È possível evitar o sofrimento
Pense que a palavra “sempre” e “nunca” devem constantemente serem evitadas
porque ambas podem ser contraditórias, mas tão iguais.
Lembro do filme P.S: EU TE AMO e é tão comum nos acostumarmos amar ou a imaginar que amamos, o problema não está em nos habituarmos com as pessoas, com a vida, com as percas; o fato em si está na falta que vem depois, depois que o ‘pra sempre acaba’.
Depois que nos encontramos sós [sozinhos].
Saudade. Saudade é como arrumar o quarto do filho que já morreu.
...O que resta da solidão além das lembranças? Simplesmente, simplesmente o silêncio de um quarto vazio.

Nenhum comentário:

Ame a si mesmo

Como falar da vida sem mencionar as pessoas que um dia a tocaram de forma avassaladora?   O ano está por um fio, embora a vida está posta...