segunda-feira, maio 30, 2011

Qual palavra seria capaz de definir tudo?
Será que existe um “tudo” a ser definido?
Se pudéssemos resumir todas as coisas como se resume um cálculo matemático estaríamos mais satisfeitos?
Acho que não.
Certo dia sonhei com um pingüim que tinha se adaptado ao calor e ainda por cima conversava.
Freud, dizia que “por meio dos sonhos, nossos pensamentos inconscientes tentam se comunicar com nosso consciente”, ou seja, os sonhos para ele não era nada insignificantes.
Sinceramente não sei o significado deste, a não ser que as geleiras estejam derretendo e os pingüins inteiros ‘gritam’ por socorro o que não é muito difícil de deduzir. Duvido muito que um pingüim seja capaz de falar, a não ser o Pingo da TV Cultura.
Pensando bem, do jeito que a ciência caminha para a evolução pode ser bem provável que as futuras gerações venham preferir pingüins adestrados a cães e gatos.
Na verdade preferiria o ursinho do filme AI: inteligência artificial, economizaria e muito com o analista.
Trocando idéias com um colega ele me disse que quando tudo estivesse ruim deveríamos dizer “FODA-SE”, seria bom um foda-se resolvesse tudo...
“Tem dias que a noite é foda”, mas nem por isso estou disposta a ignorá-la. Já ignoramos coisas de mais.
Também duvido muito que o certo seja deixar a onda nos levar.
Esta na hora de acordar Bela adormecida, essa historia de maça-envenenada não cola mais Branca de Neve e que papo é esse que perdeu o sapatinho sem querer Gata Borralheira?! Conta isso direito.
Será que tudo precisa de definição?
Será que tudo precisa ser questionado? Esmiuçado?
Será que tudo precisa de respostas?
Será que todos nós somos iguais?
O que faríamos com todas as respostas?
O que faríamos com todas as perguntas?
Algumas coisas se resumem a fé.
E fé também se explica?

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